Corpos estranhos são comuns no trato digestivo. Os grupos de risco incluem crianças (cerca de 80%) e portadores de deficiência mental e doença psiquiátrica.
A maior parte dos corpos estranhos passa pelo trato digestivo sem dificuldade, mas uma pequena porcentagem pode obstruir o esôfago, necessitando de remoção por via endoscópica. Como o esôfago é a porção mais estreita do trato gastrointestinal, cerca de 30% a 70% dos corpos estranhos impactam essa área.
Os corpos estranhos mais comuns em adultos são: carne impactada no esôfago, espinha de peixe, osso de galinha e, nas crianças: moedas e pequenos objetos, como peças de brinquedo.
A remoção de corpos estranhos por endoscopia pode ser feita tanto com endoscópio flexível quanto com endoscópio rígido, porém este último demanda anestesia geral.